Transformação
e muito mais:
sozinho e com todos
já fui um.
Hoje, tento não ser
hoje, sou o que não era
hoje, os olhos brilham
apagados.
Saio por uma fresta
como quem escolhe
a outra
a que não poderia ser.
O ponto e a pedra
a pedra afunda
e o ponto
acaba.
A beleza está aí:
na simples natureza morta
no conceito mais primitivo
de ser feliz.
A pedra afunda
a chuva molha
o beijo amado
o riso infantil.
O ontem, um
hoje, nada
amanhã, não sei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário