terça-feira, 25 de novembro de 2008

1964 - o ano que não acabou...

Atentem bem aos que estão destacados. Além de não incentivar à cultura ou ao acesso a ela, querem ainda dificultar o que já existe para diminuir o abismo colossal entre os citadinos. Cota nas universidades; cotas em cargos públicos; cota para os transeuntes frequentadores de veículos de massa; agora, cota para a cultura. Isso não é censura? Quando foi para classificar os programas, interessados, ou não, apareceram na mídia para atacar o governo, estigmatizando-o de censor. No entanto, quando é para os interesses do outro lado, oculto, das finanças, não há problema: ganha-se artista, ganha-se diretor; ganha-se produtor; ganha-se muito para poucos. Se o problema são os crimes, coibem-se. O justo não poderá pagar pelos pecadores. Se há muitos desvios da norma, então pensa-se em outro modelo, distinto do vigente. Por exemplo, aumenta-se o número de casas de espetáculo, de peças, de exposição; exige-se modelo padrão, com símbolo oficial; ou até paga-se a diferença, sugerindo às escolas escolherem tais atividades como sendo mais uma forma de avaliação. Senadores, deputados, pensai-vos. E não nos furtem o direito de sermos livres para pensar; para aprender.




2 horas, 54 minutos atrás

A Comissão de Educação do Senado aprovou hoje o projeto da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) que regulamenta a meia-entrada em casas de espetáculo, cinemas, shows artísticos, culturais e esportivos. A regra vale para estudantes e idosos com mais de 60 anos de idade. O projeto restringe a emissão da carteira de estudante apenas para matriculados em ensino regular e impõe uma cota de 40% de meia-entrada por espetáculo. O projeto combate a indústria de carteiras de estudante falsas que proliferou no País desde 2001, quando foi permitida a emissão de carteira por qualquer entidade, sem a necessidade de comprovação do estudante.

O projeto também cria o Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da Meia-Entrada e de Identificação Estudantil, que será vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República. A sessão de votação, na Comissão, foi prestigiada por artistas e produtores. Entre eles estavam Christiane Torloni, Wagner Moura e Beatriz Segall.
Os artistas vinham reclamando do prejuízo nos shows e espetáculos com o derrame das carteiras de estudante falsas, que chegavam a ocupar 80% dos espetáculos, obrigando a elevação do preço do ingresso para os não-estudantes. O projeto segue agora para o plenário do Senado e, se aprovado, seguirá para a Câmara. Caso não ocorra alteração, será encaminhado depois para a sanção presidencial. A expectativa é de que o projeto só entrará em vigor no primeiro semestre de 2009.


http://br.noticias.yahoo.com/s/25112008/25/manchetes-comissao-senado-aprova-projeto-da.html

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