Começa a instilar o vazio
a imensa falta da presença
não é fácil, não é fácil
essa saudade sem licença
Ai, como dói o peito
com o laringe constricto, amargo e
seco
vai um pedaço de mim
deixando uma brasa sem calor
nessa terra do amor
de rosas e de jasmim
Dói, dói muito não ser visto
ouvir somente os sons da solidão
trauma, ferida, fratura e cisto
a saudade é a mortalha do coração
De tantas obras e construções
não sei se fico ou se parto
o silêncio de todos os sons
é não te ter ao meu lado
Eram dois e agora não mais
foi-se uma metade do coração
um lado clamando por paz
e a saudade regando a solidão
Entre cisma e entre quimera
pensamentos vão até a ti
da mais alta saudade sincera
surge a maior beleza que já vi
Caem lágrimas de esperança
com gosto de saudade, de vazio
em tristes acordes sem dança
como a Páscoa sem a luz do círio
Vocifera! Faça esta vontade
por tudo que atrozmente suporta
neste sufocar de saudade
Abra a porta! Abra a porta
Sem voz
sem gosto
sem vontade
sem vida.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Construção
Sem voz
sem gosto
sem vontade
sem vida
Vocifera! Faça esta vontade
por tudo que atrozmente suporta
neste sufocar de saudade
Abra a porta! Abra a porta
Caem lágrimas de esperança
com gosto de saudade, de vazio
em tristes acordes sem dança
como a Páscoa sem a luz do círio
Entre cisma e entre quimera
pensamentos vão até a ti
da mais alta saudade sincera
surge a maior beleza que já vi
Eram dois e agora não mais
foi-se uma metade do coração
um lado clamando por paz
e a saudade regando a solidão
De tantas obras e construções
não sei se fico ou se parto
o silêncio de todos os sons
é não te ter ao meu lado
Dói, dói muito não ser visto
ouvir somente os sons da solidão
trauma, ferida, fratura e cisto
a saudade é a mortalha do coração
Ai, como dói o peito
com o laringe constricto, amargo e
seco
vai um pedaço de mim
deixando uma brasa sem calor
nessa terra do amor
de rosas e de jasmim
Começa a instilar o vazio
a imensa falta da presença
não é fácil, não é fácil
essa saudade sem licença
sem gosto
sem vontade
sem vida
Vocifera! Faça esta vontade
por tudo que atrozmente suporta
neste sufocar de saudade
Abra a porta! Abra a porta
Caem lágrimas de esperança
com gosto de saudade, de vazio
em tristes acordes sem dança
como a Páscoa sem a luz do círio
Entre cisma e entre quimera
pensamentos vão até a ti
da mais alta saudade sincera
surge a maior beleza que já vi
Eram dois e agora não mais
foi-se uma metade do coração
um lado clamando por paz
e a saudade regando a solidão
De tantas obras e construções
não sei se fico ou se parto
o silêncio de todos os sons
é não te ter ao meu lado
Dói, dói muito não ser visto
ouvir somente os sons da solidão
trauma, ferida, fratura e cisto
a saudade é a mortalha do coração
Ai, como dói o peito
com o laringe constricto, amargo e
seco
vai um pedaço de mim
deixando uma brasa sem calor
nessa terra do amor
de rosas e de jasmim
Começa a instilar o vazio
a imensa falta da presença
não é fácil, não é fácil
essa saudade sem licença
domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Parênteses
Quero falar sobre um assunto difícil. Um assunto que, ao mínimo pensamento, causa a enorme efervecência de sentimentos. A saudade.
É dor
é sofrimento
é inspiração
é transtorno
é doença
é prisão
é mortalha
é tudo
e
é nada!
Quer vir, quer pegar, quer ter e não há nada
Meu amor, esse silêncio que teima sair, em letras tortas e em pensamentos toscos, é ínfimo em relação ao todo amor que sinto e sempre sentirei por ti; pelo que foi e eternamente será.
Ps: Foi quase uma escrita automática!
.. .. ...!
É dor
é sofrimento
é inspiração
é transtorno
é doença
é prisão
é mortalha
é tudo
e
é nada!
Quer vir, quer pegar, quer ter e não há nada
Meu amor, esse silêncio que teima sair, em letras tortas e em pensamentos toscos, é ínfimo em relação ao todo amor que sinto e sempre sentirei por ti; pelo que foi e eternamente será.
Ps: Foi quase uma escrita automática!
.. .. ...!
14...
Caem lágrimas de esperança
com gosto de saudade, de vazio
em tristes acordes sem dança
como a Páscoa sem a luz do círio
com gosto de saudade, de vazio
em tristes acordes sem dança
como a Páscoa sem a luz do círio
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
13...
Entre cisma e entre quimera
pensamentos vão até a ti
da mais alta saudade sincera
surge a maior beleza que já vi
pensamentos vão até a ti
da mais alta saudade sincera
surge a maior beleza que já vi
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
12...
Eram dois e agora não mais
foi-se uma metade do coração
um lado clamando por paz
e a saudade regando a solidão
foi-se uma metade do coração
um lado clamando por paz
e a saudade regando a solidão
11...
De tantas obras e construções
não sei se fico ou se parto
o silêncio de todos os sons
é não te ter ao meu lado
não sei se fico ou se parto
o silêncio de todos os sons
é não te ter ao meu lado
10...
A Umas saudades (257)
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter,
ide-vos, minhas saudades
a meu amor socorrer.
Em o mar do meu tormento
em que padecer me vejo
já que amante me desejo
navegue o meu pensamento:
meus suspiros, formai vento,
com que me façais ir ter
onde me apeteço ver;
e diga minha alma assi:
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter.
Ide donde meu amor
apesar desta distância
não há perdido constância
nem demitido o rigor:
antes é tão superior
que a si se quer exceder,
e se não desfalecer
em tantas adversidades,
Ide-vos minhas saudades
a meu amor socorrer.
Gregório de Matos
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gregorio-de-matos/obras-poeticas-1.php
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter,
ide-vos, minhas saudades
a meu amor socorrer.
Em o mar do meu tormento
em que padecer me vejo
já que amante me desejo
navegue o meu pensamento:
meus suspiros, formai vento,
com que me façais ir ter
onde me apeteço ver;
e diga minha alma assi:
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter.
Ide donde meu amor
apesar desta distância
não há perdido constância
nem demitido o rigor:
antes é tão superior
que a si se quer exceder,
e se não desfalecer
em tantas adversidades,
Ide-vos minhas saudades
a meu amor socorrer.
Gregório de Matos
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gregorio-de-matos/obras-poeticas-1.php
domingo, 15 de novembro de 2009
9...
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
http://www.revista.agulha.nom.br/drumm3.html#assemrazoes
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
http://www.revista.agulha.nom.br/drumm3.html#assemrazoes
8...
SAUDADE
Augusto dos Anjos
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minh’alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
http://perci.com.br/augusto/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=40
Augusto dos Anjos
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minh’alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
http://perci.com.br/augusto/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=40
7...
Soneto do amor total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
http://www.viniciusdemoraes.com.br/poesia/sec_poesia_view.php?busca=Soneto%20do%20amor%20total&acao=buscar&id=313&id_tipo=1&back_page=1
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
http://www.viniciusdemoraes.com.br/poesia/sec_poesia_view.php?busca=Soneto%20do%20amor%20total&acao=buscar&id=313&id_tipo=1&back_page=1
6...
Amor até o fim
Amor não tem que se acabar
Eu quero e sei que vou ficar
Até o fim eu vou te amar
Até que a vida em mim resolva se apagar
O amor é como a rosa no jardim
A gente cuida, a gente olha
A gente deixa o sol bater
Pra crescer, pra crescer
A rosa do amor tem sempre que crescer
A rosa do amor não vai despetalar
Pra quem cuida bem da rosa
Pra quem sabe cultivar
Amor não tem que se acabar
Até o fim da minha vida eu vou te amar
Eu sei que o amor não tem que se apagar
Até o fim da minha vida eu vou te amar
Composição: Gilberto Gil
http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/574166/
Amor não tem que se acabar
Eu quero e sei que vou ficar
Até o fim eu vou te amar
Até que a vida em mim resolva se apagar
O amor é como a rosa no jardim
A gente cuida, a gente olha
A gente deixa o sol bater
Pra crescer, pra crescer
A rosa do amor tem sempre que crescer
A rosa do amor não vai despetalar
Pra quem cuida bem da rosa
Pra quem sabe cultivar
Amor não tem que se acabar
Até o fim da minha vida eu vou te amar
Eu sei que o amor não tem que se apagar
Até o fim da minha vida eu vou te amar
Composição: Gilberto Gil
http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/574166/
5...
XLIV
SABRÁS que no te amo y que te amo
puesto que de dos modos es la vida,
la palabra es un ala del silencio,
el fuego tiene una mitad de frío.
Yo te amo para comenzar a amarte,
para recomenzar el infinito
y para no dejar de amarte nunca:
por eso no te amo todavía.
Te amo y no te amo como si tuviera
en mis manos las llaves de la dicha
y un incierto destino desdichado.
Mi amor tiene dos vidas para amarte.
Por eso te amo cuando no te amo
y por eso te amo cuando te amo.
LXVI
NO TE QUIERO sino porque te quiero
y de quererte a no quererte llego
y de esperarte cuando no te espero
pasa mi corazón del frío al fuego.
Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego.
Tal vez consumirá la luz de enero,
su rayo cruel, mi corazón entero,
robándome la llave del sosiego.
En esta historia sólo yo me muero
y moriré de amor porque te quiero,
porque te quiero, amor, a sangre y fuego.
La presente Antología de Pablo Neruda es publicada con fines de difusión y estudio de la obra del Poeta y está prohibida su
reproducción con fines comerciales o de uso público. Todos los derechos pertenecen a la Fundación Pablo Neruda.
http://www.neruda.uchile.cl/obra/obraciensonetos4.html
SABRÁS que no te amo y que te amo
puesto que de dos modos es la vida,
la palabra es un ala del silencio,
el fuego tiene una mitad de frío.
Yo te amo para comenzar a amarte,
para recomenzar el infinito
y para no dejar de amarte nunca:
por eso no te amo todavía.
Te amo y no te amo como si tuviera
en mis manos las llaves de la dicha
y un incierto destino desdichado.
Mi amor tiene dos vidas para amarte.
Por eso te amo cuando no te amo
y por eso te amo cuando te amo.
LXVI
NO TE QUIERO sino porque te quiero
y de quererte a no quererte llego
y de esperarte cuando no te espero
pasa mi corazón del frío al fuego.
Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego.
Tal vez consumirá la luz de enero,
su rayo cruel, mi corazón entero,
robándome la llave del sosiego.
En esta historia sólo yo me muero
y moriré de amor porque te quiero,
porque te quiero, amor, a sangre y fuego.
La presente Antología de Pablo Neruda es publicada con fines de difusión y estudio de la obra del Poeta y está prohibida su
reproducción con fines comerciales o de uso público. Todos los derechos pertenecen a la Fundación Pablo Neruda.
http://www.neruda.uchile.cl/obra/obraciensonetos4.html
4...
Dói, dói muito não ser visto
ouvir somente os sons da solidão
trauma, ferida, fratura e cisto
a saudade é a mortalha do coração
ouvir somente os sons da solidão
trauma, ferida, fratura e cisto
a saudade é a mortalha do coração
3...
Composição: Chico Buarque
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
sábado, 14 de novembro de 2009
2...
Ai, como dói o peito
com o laringe constricto, amargo e
seco
vai um pedaço de mim
deixando uma brasa sem calor
nessa terra do amor
de rosas e de jasmim
tumtátumtátumtátumtá...
com o laringe constricto, amargo e
seco
vai um pedaço de mim
deixando uma brasa sem calor
nessa terra do amor
de rosas e de jasmim
tumtátumtátumtátumtá...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
1...
Começa a instilar o vazio
a imensa falta da presença
não é fácil, não é fácil
essa saudade sem licença
a imensa falta da presença
não é fácil, não é fácil
essa saudade sem licença
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Simplesmente complexo
Lc 15, 1-10
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Lente na media

Como médico ou como qualquer especialista em transtorno psiquíco ou mental, o compositor e músico Herbert Vianna passa longe; no entanto, as suas considerações, no mínimo, tornam-se filosóficas, quiçá dignas de uma melodia de sucesso.
Ao mesmo tempo que ele tange magistralmente em temas bastante relevantes, acaba por infringir no ponto da imprecisão e da acurácia científica, no qual a questão merece ser abordada.
Deixemos ele no picadeiro filosófico.
http://ludpensamentos.blogspot.com/2009/09/desabafo-de-herbert-viana.html
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Tensão mediana
NOIVADO
Os namorados ternos suspiravam,
Quando há de ser o venturoso dia?!
Quando há de ser?! O noivo então dizia
E a noiva e ambos d'amores s'embriagavam.
E a mesma frase o noivo repetia;
Fora no campo pássaros trinavam.
Quando há de ser?! E os pássaros falavam,
Há de chegar, a brisa respondia.
Vinha rompendo a aurora majestosa,
Dos rouxinóis ao sonoroso harpejo
E a luz do sol vibrava esplendorosa.
Chegara enfim o dia desejado,
Ambos unidos, soluçara um beijo,
Era o supremo beijo de noivado!
Augusto dos Anjos
Os namorados ternos suspiravam,
Quando há de ser o venturoso dia?!
Quando há de ser?! O noivo então dizia
E a noiva e ambos d'amores s'embriagavam.
E a mesma frase o noivo repetia;
Fora no campo pássaros trinavam.
Quando há de ser?! E os pássaros falavam,
Há de chegar, a brisa respondia.
Vinha rompendo a aurora majestosa,
Dos rouxinóis ao sonoroso harpejo
E a luz do sol vibrava esplendorosa.
Chegara enfim o dia desejado,
Ambos unidos, soluçara um beijo,
Era o supremo beijo de noivado!
Augusto dos Anjos
domingo, 1 de novembro de 2009
Sem foco
Desencontros
verde, vermelho
vernáculo
vejo, hoje e sempre
quero te ver
cheiro, nem um
nem outro
sujeito ou sentido
mais um ambíguo
chuva, vêm as lágrimas
nuvens escuras
pensamento pesado e
coração apertado
mal surge altivo o sol
com sua notável presença
cá dentro; lá fora, a chuva condensa
no ruflar triste de todos os sons
arrancado do peito o sentimento
o que fica é a sútil diferença
entre morrer de saudade imensa
e esmolar qualquer alento
quem perde a cabeça, perde a razão
queria entender ainda mais
a gênese de toda emoção
mas o sol é o mesmo desta ilha
onde a mente humana busca a paz
em cada membro da família
romance, poema
aleatório regular
nessa ordem medonha
de pensamentos
nem foco, nem poder
foco de focar
foco de focado
posso de poder
poder de podido
foco e podido
o que mais pode dar?
verde, vermelho
vernáculo
vejo, hoje e sempre
quero te ver
cheiro, nem um
nem outro
sujeito ou sentido
mais um ambíguo
chuva, vêm as lágrimas
nuvens escuras
pensamento pesado e
coração apertado
mal surge altivo o sol
com sua notável presença
cá dentro; lá fora, a chuva condensa
no ruflar triste de todos os sons
arrancado do peito o sentimento
o que fica é a sútil diferença
entre morrer de saudade imensa
e esmolar qualquer alento
quem perde a cabeça, perde a razão
queria entender ainda mais
a gênese de toda emoção
mas o sol é o mesmo desta ilha
onde a mente humana busca a paz
em cada membro da família
romance, poema
aleatório regular
nessa ordem medonha
de pensamentos
nem foco, nem poder
foco de focar
foco de focado
posso de poder
poder de podido
foco e podido
o que mais pode dar?
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