quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um elefante rosa na selva

Qui, 11 Set, 12h07

LOS ANGELES, Estados Unidos (Reuters) - Uma norte-americana de 22 anos está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos, fomentando um caloroso debate na rede sobre sexo e moralidade.


A estudante de San Diego, Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança", afirmou que não enfrentou dilemas morais com sua decisão.
Mas poucos blogueiros a apoiaram e alguns suspeitam de suas intenções.


"Não acho que leiloar minha virgindade irá resolver todos os meus problemas", disse ela no programa de televisão The Insider na quarta-feira. "Mas irá dar alguma estabilidade financeira. Estou pronta para controvérsia, sei o que virá por aí. Estou pronta para isso".


"Vivemos numa sociedade capitalista. Por que eu não posso ganhar com a minha virgindade?", acrescentou.


A mulher, que recebeu diploma de graduação em estudos femininos e agora quer fazer um mestrado em terapia familiar e de casal, espera que as ofertas cheguem a 1 milhão de dólares.
O site de leilões eBay recusou hospedar o leilão, que agora acontecerá num bordel em Nevada, o Moonlite Bunny Ranch, onde a irmã dela trabalha para pagar as dívidas da faculdade. A data do leilão não foi informada.


Numa enxurrada de entrevistas e aparições na mídia, ela admitiu que sua mãe, professora, não concorda com sua decisão, assim como muitas pessoas na Internet.
Contudo, há pessoas que a apoiam, não surpreendentemente o dono do Moonlite Bunny Ranch, Dennis Hof.


"Acho uma tremenda idéia. Por que perder a virgindade para algum cara no banco de trás do carro quando você pode pagar pela sua educação?", disse ele a repórteres.
Usando a lei do mercado: pouca oferta, aumenta-se o preço.
A que ponto se chega a necessidade de o ser humano tornar-se notável. Se é verdade ou não, pouco importa; já que houve a publicação de uma informação acerca da oferta de um estado psicossocial de uma jovem, dizendo estar em dificuldades. Oportunismo? Desvio de conduta? Prostituição? Seja lá qual for o motivo, o limite, conforme a ética e a moral vigentes, da boa conduta está em níveis abissais. Era pouca toda a criminalidade, as dependências físicas ou psicológicas e as perversões naturais ou sociais; precisa-se de mais.

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